segunda-feira, 30 de março de 2015

Um amor ferido , um sentimento em vão

Agora pergunto-me eu...
Se um dia me amaste como dizias...
Se um dia tive o que merecia...
Pergunto-me...
Se é ao teu lado o meu lugar...
Se é contigo que quero ficar...
Talvez o destino me guie...
Talvez a esperança de me amares prevaleça..
Pois não sei se em ti posso confiar.
Agora pergunto-me eu...
Se não te amei como devia...
Se não te amei como querias...
Pergunto-me...
Se alguma vez te entregaste...
Se o meu coração não enganaste...
Como foi possível me teres tirado o amor que tinha...
Nada mais faz sentido...
Talvez os sentimentos me esclareçam...
Como foi possível um amor virar traição...
Como foi possível um sonho se tornar numa ilusão...
Agora pergunto-me eu...
Se tudo que senti...
Se tudo que a ti dei...
Se todo este amor...
Foi em vão.

Mara Oliveira 

segunda-feira, 23 de março de 2015

Sentimentos desprezados

"Sabes o quê que me espanta?
Espanta-me saber que o nosso amor enfraqueceu...
O meu triste olhar...
O meu doloroso amar...
Espanta-me saber que nada sou...
Que nada fui...
Talvez um dia eu seja alguém...
Alguém para outro alguém...
Que me faça feliz...
Que me faça radiante...
Um dia talvez...
Sabes o quê que me espanta? 
A dor do beijo roubado...
O rancor dos abraços apertados...
Queria eu ser uma flôr...
Talvez não sentisse metade desta dor...
Mas nada para ti sou...
Sou como desprezo...
Como alguém que nunca foi amado...
Alguém que sofre calado...
Grito no silêncio do meu olhar...
Talvez o amor me possa salvar...
Salvar-me do abismo...
Salvar-me do teu olhar..."

Mara Oliveira

terça-feira, 17 de março de 2015

Promessas de amor

Escrevi os nossos nomes na areia...
Escrevi-os como prova do meu amor...
Escrevi-os para o mar levar...
Levar para o infinito...
Quem sabe o nosso amor possa o infinito alcançar...
Gravei a tua imagem em minha memória...
As tuas palavras no meu coração...
Escrevi como uma canção...
Os nossos momentos...
Os nossos planos...
Olho para as estrelas ...
Sei que um dia o nosso amor ao infinito chegará...
Escrevi poemas de amor...
Talvez os possas perceber...
Mas é assim como me sinto...
Sinto -me assim quando me encontro no teu olhar...
A minha memória de gestos está coberta...
Gestos por nós trocados...
Palavras que nunca irei esquecer...
Vejo o anoitecer...
E me crescem na alma os sonhos...
Sonhos de ver os nossos planos...
E sonhos que idealizamos a acontecer...
Gravei o teu amor comigo...
Espero que ele nunca se perca...
Assim como perdi a minha alma...
Para o teu olhar...
Para o teu ser...
Gravei-o aqui no meu coração...
E com ele vou morrer.


Mara Oliveira
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